Paolla Miguel quer levar a força da juventude negra para a Assembleia Legislativa de São Paulo

Candidata iniciou a vida política lutando em defesa da educação e contra as reformas do governo Temer

Mulher negra, engenheira de computação, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde os 17 anos de idade, Paolla Miguel (PT – 13199) se aproximou da política através de sua mãe, que era professora da rede estadual de São Paulo e sindicalista. Durante a infância passou muito tempo acompanhando a rotina do sindicato, em reuniões e convenções. Em 2013, Paolla participou ativamente da luta contra o fechamento de escolas em São Paulo e as reformas do então presidente, Michel Temer. 

Sua primeira disputa eleitoral foi em 2018, quando se candidatou a deputada estadual de São Paulo e obteve mais de 10 mil votos, apesar dos poucos recursos disponíveis para a campanha. Em 2020, foi eleita vereadora pela cidade de Campinas (SP), tornando-se a parlamentar mais jovem da atual legislatura na cidade. Na Câmara Municipal de Campinas, Paolla também preside a Comissão de Direitos Humanos.

Agora, como candidata a deputada estadual, sua campanha é voltada para a pauta antirracista, redução das desigualdades sociais, defesa da vida das mulheres e defesa dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+. Além disso, Paolla protagoniza uma candidatura antiproibicionista, pelo fim da guerra às drogas, e defende uma nova economia verde, que priorize a redução da emissão de gases do efeito estufa, a agroecologia e o transporte de massas sobre trilhos. 

Ativa e engajada nas discussões sociais, Paolla faz parte da Marcha Mundial de Mulheres, ministra palestra em escolas sobre luta política antirracista e está em constante diálogo com setores da sociedade para a construção da políticas públicas no seu município.

“Meu principal espaço de diálogo com as mulheres negras ocorre por meio da minha luta política. Costumo dizer que faço política ouvindo e a muitas mãos, especialmente das mulheres negras”, afirma.

Paolla aponta que um dos principais desafios da sua campanha tem sido lidar com a violência política estimulada pelo bolsonarismo e que, por conta disso, precisou redobrar a atenção com a segurança durante esse período eleitoral: “Enquanto o presidente vocifera maldades e insinua a prática de violência, aqui na ponta precisamos lidar com militantes bolsonaristas radicalizados, muitos deles armados”, comenta. 

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